Review: ORIENT

Esta é uma análise de ORIENT anime baseado no mangá de Shinobu Ootaka escritora de Magi. Eu, nunca assisti Magi, então essa foi minha primeira impressão da autora. O anime é sobre um universo onde criaturas dominaram o mundo e os humanos vivem em minas para servirem de alimento a eles. Mas, existe a resistência, os “Bushis”, que vivem em grupos e clãs derrotando esses seres. Mas eles passam mais tempo brigando entre si mesmos, do que com as criaturas em si.

Sem mais delongas, vamos para a análise.

História

A história é bem simples e Clichê. Um jovem vivia em uma cidade e seria um minerador, algo que ele não queria, até que ele descobre que na verdade eles seriam apenas comida dos monstros que foram ensinados a venerar. E a partir daí ele e seu amigo partem em uma jornada para derrotarem esses monstros e livrarem o mundo desse caos.

É a típica história que você já viu dezenas de vezes, que tudo o que acontece é previsível, desde os desenvolvimentos, aos novos plots e até mesmo o que seriam as reviravoltas. Tudo é muito óbvio e mal executado. É um clichê e não é um clichê bem feito.

Não é totalmente ruim, é só genérica, mediana, e, pela má execução, não consegue envolver.

Nota: 6.5

Animação

A animação é típica de estúdio econômico fazendo anime infinito. Só tem um problema. O anime tem apenas 12 episódios. E o estúdio A.C.G.T., que nunca foi dos melhores, entrega algo que é comum ver em episódios terceirizados de animes que não param sua produção. A diferença é que esses animes fazem por necessidade, e sempre entregam climax bem animados. Não é esse o caso aqui.

Os melhores episódios em termos de animação foram terceirizados para estúdios melhores que o principal, o que é um caso extremamente atípico. Os designs dos personagens são lindos, foi o que inicialmente me atraiu para a obra, mas a quantidade de quadros estáticos, faz parecer que estou assistindo um anime que era para ter 50 episódios, não 12.

Nota: 6.0

Direção

A direção é de Tetsuya Yanagisawa, eu nunca tinha assistido nada desse diretor, então não o conhecia. Mas vejo que ele participou como storyboarder, animador e diretor de animação de obras desde 1987, o que significa que é experiente na indústria. Aqui, ele não soube aproveitar a história para criar algo mais interessante.

O problema da história é que ela é clichê, mas isso não impede algo de ser bom. Se algo virou clichê é porque foi utilizado muitas vezes, e isso acontece porque o clichê funciona. o problema é que ele não conseguiu fazer o clichê funcionar. O que gerou uma história sem “alma”, sem vida.

Nem as batalhas, nem as relações entre os personagens geram emoções, então não há como se conectar com nada.

Nota: 6.0

Trilha Sonora

O compositor é Hideyuki Fukasawa e eu nunca tinha assistido uma obra com uma trilha dele. No geral, assim como o resto do anime, foi extremamente genérico. Mas, conseguiu complementar bem as cenas e é fácil reconhecer o anime pela trilha. Não é algo que melhore tudo ou salve o anime, mas é onde menos se errou.

Nota: 7.0

Entretenimento

Não vou negar que adoro um shounen de ação clichê, mas até para mim não foi um anime que consigo defender. Os personagens até são interessantes, mas o universo em si não me chama a atenção. As batalhas são feitas de forma tão estática que não passam emoção e, aliadas com uma história fraca, geraram uma história que eu não ligo para a continuação.

Nota: 6.0

Conclusão

ORIENT não foi uma experiência muito boa de ser assistida. O que mais gostei foram os personagens, especialmente o lindo design deles. Mas, sinceramente não sei se continuarei assistindo, pois não vejo expectativas de melhoras na parte técnica, e a história que deveria compensar, é sem graça e mal executada. O anime pode ser visto na Crunchyroll, dublado e legendado. A segunda parte da temporada estreará em Julho, na temporada de Verão.